Uma mulher que a polícia escondeu seu nome da
sociedade, matou o próprio marido com um tiro disparado pela arma pessoal dele
na quarta-feira, 17, depois de uma discussão entre os dois por motivos não
esclarecidos. A vítima, que se tratava do guarda municipal Ivanho de Souza, 51
anos, foi socorrido ao hospital.
Ele foi submetido a uma cirurgia no Hospital
Metropolitano de Aninadeua, na Região Metropolitana de Belém/PR onde estava
internado, mas o seu quadro de saúde se agravou e morreu na terça-feira, 23. A
mulher foi presa pouco tempo depois da prática do crime e conduzida à Delegacia
de Polícia, onde foi autuada.
No dia do crime Ivanho estava de folga e os
tiros foram disparados durante a discussão com a mulher dentro do apartamento
onde o casal vivia, no Bairro Guamá. Inicialmente a mulher dele foi presa em
flagrante pelo crime de tentativa de homicídio, mas com a confirmação de sua
morte, responderá por homicídio.
A mulher não é guarda municipal, segundo informações
das autoridades. O motivo da desavença entre marido e mulher ainda é
desconhecida da polícia, que também não sabe dizer se a mulher agiu em legítima
defesa. Ivanho era servidor da Segurança Pública Municipal há 14 anos. Ele
deixou três filhos.
A Guarda Municipal de Belém lamentou em nota a
morte de Ivanho e informou que está prestando total apoio psicológico e
assistencial aos familiares. A prisão preventiva da mulher foi decretada pela
justiça e equipes da Seccional do Guamá investigam o caso. O corpo foi removido
ao IML (Instituto de Medicinal Legal).
Como já se tornou praxe, o nome da assassina
foi escondido da sociedade pela polícia, pela total ignorância na interpretação
do artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/19, que nada diz sobre proibição de
divulgação de nomes ou fotos de criminosos, proibindo somente a exibição diante
de violência e grave ameaça.
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