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18/06/2025

Filho mata a mãe com disparo acidental ao usar arma deixada pelo pai sobre uma mesa

A arma estava sobre uma mesa

A falta de responsabilidade no uso de arma de fogo acabou provocando uma tragédia familiar no dia 13, uma sexta-feira, em Rio Verde, no interior do Mato Grosso do Sul. Um menino de dois anos matou acidentalmente a própria mãe, a estudante Deborah Rodrigues Monteiro, 27 anos, ao disparar um revólver do pai, o pecuarista Armando Hartimann, 56 anos, que estava largado sobre uma mesa.

 

Deborah chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos. O pai do menino, dono da arma, disse que pensou que o disparo fosse uma bombinha de festa junina e só constatou o que havia acontecido ao ver a mulher caída, se esvaindo em sangue.

 

A polícia apurou que Armando estava com seu filho e a esposa na varanda da casa, quando o menino pegou a arma que estava sobre a mesa, que era baixa, e disparou acidentalmente contra a mãe, que foi atingida no braço e no peito pelo mesmo projetil. Em seguida o garoto correu para a mãe, que estava no chão.

 

O pecuarista disse à polícia, que conversava com a esposa e não percebeu que o filho havia pegado a arma. Disse ainda que só viu o que tinha acontecido após examinar as imagens das câmeras de vigilância local, cujas imagens mostram o menino pegando a arma na mesa e em seguida, atirando contra a própria mãe.

 


Armando estava no Hospital Geral Paulino Alves da Cunha, em Rio Verde, acompanhando a esposa, quando foi localizado pelos policiais. Na oportunidade ele contou que tinha pegado a arma Glock 45, calibre 9x19mm, usada pelo filho e a colocou sobre a geladeira da casa. Tanto a arma como um carregador e 19 munições intactas e uma deflagrada foram apreendidos e levados à delegacia.

 

O pecuarista responderá por omissão de cautela (falta de cuidado ou precaução envolvendo arma de fogo) e homicídio culposo. Como o fato em si já representa uma punição ao pai, isso acaba sendo levado em consideração pela justiça. A tragédia causou grande repercussão na cidade, pois a família é muito conhecida.

 

O corpo de Deborah foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) da região, e depois de periciado, foi liberado aos familiares para o sepultamento. Quanto à criança, o Conselho Tutelar de Rio Verde assegurou que ela passa por avaliação e acompanhamento de profissionais do setor psicossocial e terá todo suporte.

 

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