A polícia do Mato Grosso prendeu na
segunda-feira, 30, a namorada do adolescente monstro de 14 anos, que no dia 21 último matou seus pais Antônio Carlos Teixeira, 45 anos; e Ana Flávia de Oliveira Freitas Teixeira, 37 anos, além do irmão de apenas três anos. Depois
do crime ele jogou os corpos na cisterna.
O crime hediondo foi praticado no Distrito de
Comendador Venâncio, em Itaperuna, no Noroeste do Rio de Janeiro. A prisão da
adolescente namorada do menor assassino foi confirmada pelo delegado Carlos Augusto
da Silva, da 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna, responsável pela
investigação do caso.
Os dois adolescentes criminosos, segundo esclareceu
o delegado Carlos, vão responder pelos crimes de triplo homicídio e ocultação
de cadáveres. O delegado enfatiza também, que a participação da adolescente de
15 anos ainda não foi esclarecida completamente, e ele acredita que pode haver
outras implicações.
Durante seu depoimento, o menor assassino disse
que se relacionava com a adolescente desde os oito anos de idade. Eles se
conheceram durante um jogo on-line e seis anos depois a garota passou a
pressioná-lo para que a visitasse. Entretanto seus pais o proibiram de viajar,
o que o deixou muito revoltado.
A polícia descobriu durante as investigações,
que o pai do adolescente tinha R$ 33 mil a receber de FGTS (Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço) e o criminoso pesquisou pelo celular como poderia fazer
para receber o dinheiro de pessoas mortas. A frieza do adolescente monstro ao
dizer que se pudesse voltar no tempo faria tudo de novo, assustou até os
policiais que investigam os crimes.
No seu depoimento, ele ficou tranquilo, sem
demonstrar qualquer remorso por ter matado os pais e o irmão. E foi com a
frieza de um congelador, que ele disse que antes do crime bebeu um “pré-treino”
para se manter ativo e esperou os familiares dormirem. Depois pegou a arma do
pai e atirou nas cabeças do casal e no pescoço do irmão. Ato contínuo, arrastou
os corpos e os jogou na cisterna.
As investigações apontaram que a adolescente
tinha conhecimento do plano de assassinato da família e trocava mensagens com o
namorado com frequência, inclusive no dia da execução das vítimas. Ela foi
ouvida acompanhada pela mãe, na presença e Conselho Tutelar. O teor de seu
depoimento não foi divulgado.
O menor assassino foi
encaminhado por determinação judicial para o Cense (Centro de Socioeducação) de
São Fidélis, onde ficará internado por 45 dias. O crime revoltou as pessoas que
usaram as redes sociais para questionar a impunidade para menores. “Isso é um
absurdo. Um monstro desses não pode conviver em sociedade. Tinha que ter prisão
perpétua”, disse um internauta.
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