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05/09/2019

Tribunal autoriza galo continuar cantando e denunciantes são condenados

Galo Maurice (nos braços de sua dona) pode cantar à vontade

Enquanto no Brasil uma senhora idosa foi condenada a 25 dias de prisão ao ser denunciada pelo barulho provocado com o cantar de seus quatro galos, um tribunal francês autorizou, nesta quinta-feira, 05, que o galo Maurice continue cantando, rejeitando a queixa de vizinhos contra a ave cantante.

Segundo os vizinhos, o canto do galo era muito alto e os acordavam muito cedo, razão pela qual decidiram entrar com uma ação na justiça para calar o galo Maurice. Os reclamantes não obtiveram êxito e ainda terão que pagar à proprietária do galo mil euros a título de danos morais.

Denunciado na justiça por dano sonoro pelos proprietários de uma residência de veraneio na ilha turística de Oleron, no Sudoeste da França, o galo Maurice se tornou um símbolo da resistência rural na França, onde uma petição para “salvá-lo” recebeu mais de 140 mil assinaturas em todo país.

O advogado Vincent Huberdeau, que representava os autores da denúncia, negou que se tratasse de um julgamento da cidade contra o campo, enfatizando que se tratava de um problema de dano sonoro. “O galo, o cachorro, a buzina, a música, tudo isso é um caso de barulho”, argumentou o advogado.

Por sua vez, a dona do galo disse que nunca tinha recebido queixas do carcarejo de Maurice, destacando que “os galinheiros sempre existiram e que entre 40 vizinhos, apenas dois se sentiram incomodados. Na sentença o juiz lembrou que “o campo tem direito a seus ruídos e o galo tem direito de cantar”.

Em virtude da implicância de forasteiros que chegam ao campo tentando impor a lei do silêncio nos animais, o prefeito Bruno Dionis du Séjour, da pequena cidade de Gajac, na França, enfurecido, publicou uma carta defendendo o direito dos sinos das igreja a tocar, das vacas mugir e dos burros zurrar.

Assista o vídeo abaixo com o depoimento do prefeito da cidade francesa:

                                     







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