Governo determina fechamento de comércio durante 15 dias e gera revolta - Colatina News

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20/03/2020

Governo determina fechamento de comércio durante 15 dias e gera revolta

Medida do governador poderá prejudicar comércio 

A histeria que tomou conta do país por causa do Novo Coronavírus levou o governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, a tomar uma medida drástica na tarde desta sexta-feira, 20. Ele determinou o fechamento de comércios não essenciais durante 15 dias, o que poderá trazer sérias consequências.

A medida do governo, que tem por objetivo evitar a proliferação do vírus no Estado, é muito radical e de acordo com comerciantes ouvidos pelo Colatina News, poderá acarretar a falência de muitas empresas de pequeno porte, que não terão condições de suportar o prejuízo de uma paralisação tão grande.

A medida começa a valer neste sábado, 21, e durante o período informado só poderão funcionar normalmente farmácias, supermercados, padarias, alimentação e cuidados animais, postos de combustível, lojas de conveniência e feiras livres. Restaurantes e lanchonetes só poderão funcionar até as 16h.

Um empresário ouvido demonstrou preocupação com a medida, destacando que apesar da gravidade da doença, não há motivos para algo tão radical. “Um erro não conserta o outro. Para combater o vírus vão destruir nossa fonte de rendas. Nosso comércio não suporta uma paralização tão longa assim”, disse ele.


Outros empresários ouvidos também não estão de acordo com a decisão do governador Casagrande. Para eles, o momento é de ter cautela, analisar bem a situação para sentir se realmente faz sentido essa histeria toda, para que no futuro não haja consequências irreversíveis para a economia do Estado.

“Corremos o risco de no final dessa pandemia parte do comércio estar quebrada, sem condições de retomar suas atividades. Isso provocará desemprego em massa, criando uma situação ainda maior e mais real que esse temor todo que está sendo causado pelo contágio do Coronavírus”, disse um empresário.

“Temos que repor mercadorias, honrar compromissos com fornecedores, pagar funcionários, impostos etc. Uma paralisação dessa natureza inviabilizará nossas empresas e teremos que dispensar funcionários. Será que depois o governo vai arcar com os prejuízos durante esse período?”, questionou outro empresário.


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