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Medida do governador poderá prejudicar comércio |
A histeria que tomou conta do país por causa do
Novo Coronavírus levou o governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, a
tomar uma medida drástica na tarde desta sexta-feira, 20. Ele determinou o fechamento
de comércios não essenciais durante 15 dias, o que poderá trazer sérias
consequências.
A medida do governo, que tem por objetivo evitar
a proliferação do vírus no Estado, é muito radical e de acordo com comerciantes
ouvidos pelo Colatina News, poderá
acarretar a falência de muitas empresas de pequeno porte, que não terão
condições de suportar o prejuízo de uma paralisação tão grande.
A medida começa a valer neste sábado, 21, e
durante o período informado só poderão funcionar normalmente farmácias,
supermercados, padarias, alimentação e cuidados animais, postos de combustível,
lojas de conveniência e feiras livres. Restaurantes e lanchonetes só poderão
funcionar até as 16h.
Um empresário ouvido demonstrou preocupação com
a medida, destacando que apesar da gravidade da doença, não há motivos para algo
tão radical. “Um erro não conserta o outro. Para combater o vírus vão destruir
nossa fonte de rendas. Nosso comércio não suporta uma paralização tão longa
assim”, disse ele.
Outros empresários ouvidos também não estão de
acordo com a decisão do governador Casagrande. Para eles, o momento é de ter
cautela, analisar bem a situação para sentir se realmente faz sentido essa
histeria toda, para que no futuro não haja consequências irreversíveis para a
economia do Estado.
“Corremos o risco de no final dessa pandemia parte
do comércio estar quebrada, sem condições de retomar suas atividades. Isso
provocará desemprego em massa, criando uma situação ainda maior e mais real que
esse temor todo que está sendo causado pelo contágio do Coronavírus”, disse um
empresário.
“Temos que repor mercadorias, honrar compromissos
com fornecedores, pagar funcionários, impostos etc. Uma paralisação dessa natureza
inviabilizará nossas empresas e teremos que dispensar funcionários. Será que
depois o governo vai arcar com os prejuízos durante esse período?”, questionou
outro empresário.
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