O veículo oficial era dirigido por pessoa não autorizada |
Um veículo pertencente ao Município de Água
Doce do Norte, no Noroeste do Espírito Santo, com documentação totalmente irregular,
foi apreendido pela Polícia rodoviária Estadual de Minas Gerais, depois de se
envolver em um acidente com uma moto em Belo Horizonte, às 09h59m de
segunda-feira, 08.
Segundo Boletim de Ocorrência, o acidente ocorreu
no Anel Rodoviário, na altura do Km 470, sentido Rio de Janeiro, quando o
pastor Charles Rodrigues da Silva, que estava conduzindo o veículo Ônix, placa
PPA 1370, colidiu com a moto Honda CG 150, Titan, placa HKY 5952, conduzida por
Alair José Mendes.
Alair caiu em decorrência do choque e sofreu
algumas escoriações pelo corpo, mas dispensou atendimento médico. Charles disse
aos policiais que transitava na faixa central no sentido Rio de Janeiro, quando
foi surpreendido pelo motociclista, que transitava pelo corredor à esquerda e bateu
no seu retrovisor.
A moto que foi atingida pelo veículo da prefeitura |
Disse, ainda, que no choque o motociclista
caiu e danificou o seu retrovisor esquerdo, versão contestada pelo
motociclista. Alair disse que transitava pela faixa à esquerda, quando nas
proximidades do Km 470 o Ônix se deslocou da faixa central para a da esquerda
sem prévia sinalização e provocou a colisão.
Conta ainda Alair, que na queda sofreu
escoriações leves na testa, mão e perna direitas. Na abordagem os policiais
constataram que o Ônix da prefeitura aguadocense não estava devidamente
licenciado desde 2018, razão pela qual foi removido para o Pátio Novo BH, de
onde só sairá depois de regularizado.
Levantamento feito pelo Colatina News apurou que o pastor Charles, que em janeiro de 2020 fez 50 horas extras sem sequer aparecer no trabalho, segundo denúncias de colegas de serviço, está desligado da prefeitura para concorrer às eleições de 2020 como
vereador no grupo do prefeito Paulo Márcio.
Nessa condição, o pastor Charles não poderia
estar conduzindo um veículo oficial, pois não mais pertence ao quadro de
servidores do Município. “Esperamos que providências sejam tomadas pelo
Ministério Público contra essa palhaçada com o patrimônio público”, disse a
moradora Isabel Alves.
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