Prefeito de Marilândia faz decreto discriminatório |
Após o presidente da Câmara, a secretária
Municipal de Educação e o pastor Noé afirmarem em sessão da Câmara Municipal de
Marilândia, no Norte do Espírito Santo, a inexistência de merenda escolar
estocada, existindo apenas alguns sacos de fubá, o prefeito decreta a sua distribuição
aos alunos.
Na ocasião a mentira foi descoberta dias
depois, quando pessoas da Comunidade do Távora sentiram um mau cheiro dentro da escola e ao arrombarem a porta, se depararam com cerca de 20 quilos de carne podre, que deveria ter sido utilizada na merenda escolar, mas estava malocada no local.
Segundo o Decreto nº 4317, de 29 de maio de
2020, fica determinada, em caráter excepcional, a distribuição de Kits de
merenda escolar aos alunos matriculados na Rede Pública de Ensino do Município
de Marilândia, cadastrados no Programa Bolsa Família e/ou em situação de
vulnerabilidade social.
A edição do decreto causou revolta em pais de alunos
e gerou várias críticas pelas redes sociais, em virtude da discriminação de
alunos e famílias. “O Kit tem que ser distribuído é para todos os alunos
matriculados e não apenas para alguns, conforme critério da administração
municipal”, escreveu um internauta.
Outros lembraram que o prefeito Géder Camata só
decidiu fazer a distribuição de Kits merenda depois de ser pressionado. “Se
dependesse dele, esses kits jamais seriam distribuídos, já que até esconder
merenda escolar ele escondeu, deixando quilos de carne serem apodrecidos nos
congeladores”, escreveu outro.
A revolta contra o prefeito Géder Camata é
tamanha, que são vários os que pedem o seu afastamento para o bem de
Marilândia. “Está na hora desse sanguessuga dos recursos públicos ser afastado
do governo. Estamos aguardando posição da Câmara Municipal e do Ministério Público”,
cobraram.
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