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19/02/2021

Policial que matou transexual em motel tem prisão preventiva decretada e já está em cana

Transexual Manuela Otto

Com a prisão preventiva decretada, o policial militar Jeremias da Costa Silva, 27 anos, compareceu à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, e se entregou. Ele foi acompanhado por dois advogados e nada falou ao ser interrogado. Ele teve a prisão preventiva decretada no fim da tarde de terça-feira,17, e se entregou no dia 18. 

 

Ele é acusado de ter matado o transexual Manuela Otto, 35 anos, após discussão em um quarto de motel situado no Bairro Monte das Oliveiras, na Zona Norte de Manaus, na madrugada de sábado, 13. O policial militar já tinha comparecido à delegacia no domingo, 14, para prestar depoimentos, quando também preferiu se manter calado. 

 

Policial assassino tentando sair do local do crime

Segundo informações da DEHS, o policial e a vítima chegaram ao motel durante a noite e de madrugada ocorreu o assassinato. O transexual foi atingido por um tiro no peito e morreu no local. Após o crime, o policial militar entrou no carro e tentou sair do motel e foi impedido. Acuado, o policial deu ré no carro, arrombou o portão e fugiu. 

 

Um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) foi instaurado pela Secretaria de Segurança Pública contra Jeremias, lotado na 12ª Cicom, para apurar a infração cometida por ele. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que o policial Jeremias tentou fugir do local e foi impedido pela atendente de sair. 

 

Fachada do motel onde o crime aconteceu

Segundo um policial civil, as imagens mostram que a atendente não abriu o portão para o criminoso sair. Então ele dá uma ré no carro e em seguida vai para cima do portão, derruba-o e foge. A motivação para o assassinato ainda não é conhecida, haja vista que o policial não quis falar sobre o assunto, dizendo que só falaria diante do juiz. 

 

O corpo de Manuela Otto foi removido para o IML (Instituto Médico Legal), onde depois de periciado foi liberado aos familiares para sepultamento. A morte do transexual Manuela causou revolta e amigos pedem justiça e rigor contra o policial assassino. “Essa violência não pode continuar. É preciso fazer alguma coisa”, disse uma amiga.  

  

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