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22/04/2021

Vereador afirma que cachorro na rua tem que ser morto e poderá perder seu mandato

Vereador Eli Corrêa faz apologia a maus-tratos de animais

“Cachorro na rua tem que matar, cachorro em rua do jeito que vemos por toda banda, com problema e doença, amontoado, trazendo doença para a população. (...) cachorro de rua para mim é perder tempo. Eu, se passar por cima de um cachorro, nem olho para trás, penso que não tem dono”. O comentário é do vereador Eli Corrêa, do DEM/MG. 

 

A declaração de Eli Corrêa foi feita durante sessão da Câmara Municipal de João Pinheiro, na Região Noroeste de Minas Gerais, na segunda-feira, 19. As afirmações aconteceram depois de outro vereador apresentar um Projeto de Lei para conscientizar as crianças da cidade, e criar o mês de prevenção à crueldade contra os animais. 

 

Ao rebater a proposta do colega de vereança, Eli Corrêa enfatizou que o sacrifício dos cachorros poderia ser uma alternativa para resolver problemas de zoonoses. “Quando tinha uma carrocinha de catar cachorro doente morrendo, só ficava aquele que tinha certeza que era saudável, o resto morria tudo”. A declaração causou revolta geral. 

 

Vereador Eli Corrêa poderá ter seu mandato cassado 

 

Também o deputado federal Fred Costa (Patriotas), que é autor da Lei Sansão (Lei Federal nº 14.064/2020), que prevê punições mais rigorosas para quem praticar maus-tratos contra animais, ficou indignado e compartilhou vídeo em seu Instagram mostrando sua indignação com as declarações do vereador e quer a sua punição. 

 

“É inadmissível um vereador fazer apologia a crime contra os animais e não toleraremos quem compactura com os maus-tratos", disse o deputado federal, que foi apoiado pelo deputado estadual delegado Bruno Lima (PSL/SP) e junto com ele, fez uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais para que investigue o caso.  

 

Além disso, Bruno Lima denunciou o vereador à Polícia Civil e pediu a prisão do Parlalmentar com base na Lei Sansãoe em parceria com Fred Costa encaminharam um ofício à Câmara Municipal de João Pinheiro pedindo a abertura de um processo interno e que o caso seja enviado à Comissão de Ética para cassação do mandato. 

 



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