Totalmente embriagado e proferindo palavras
sem nexo, o policial militar Adelmo Dioclécio Silva, 44 anos, entrou em um minimercado
que estava sendo preparado para reinauguração e abriu fogo contra quatro pessoas
da mesma família que estavam trabalhando na limpeza do estabelecimento.
O crime ocorreu na noite de domingo em São Bernardo
do Campo/SP, quando o policial a paisana entrou no minimercado na Estrada da
Conquista e atirou contra as pessoas, matando a aposentada Irinúsia Rodrigues
de Almeida, 65 anos e ferindo três pessoas que não tiveram os nomes divulgados
pela polícia.
Os sobreviventes foram socorridos ao Hospital
Assunção, de São Bernardo do Campo, e o policial assassino, que tentou se matar
após o crime, foi socorrido ao Hospital Mário Covas, em Santo André. A idosa
foi removida ao IML (Instituto Médico Legal), e após periciado o corpo foi liberado
aos familiares.
A polícia ainda não sabe a motivação para o
crime e um parente de Adelmo, que não foi identificado, ao ser ouvido na
Delegacia de Polícia, disse que o policial assassino não conhecia as vítimas,
que foram escolhidas aleatoriamente por ele. O revólver utilizado no crime foi
apreendido no local.
Antes de entrar no local do crime, o policial
discutiu com motoristas na rua. Pedro Paulo Nunes disse que policiais militares
deveriam ser proibidos de portar armas fora do serviço. “Fardados eles já são
sanguinários e por qualquer coisa matam as pessoas, imagina fora da função e
bêbados”, enfatizou Pedro.
Homicídio qualificado por motivos fúteis foi
como o caso foi registrado no 3º Distrito Policial de São Bernardo e as investigações
prosseguem com apoio da Delegacia Seccional. De acordo com o delegado
responsável pelas investigações, policiais averiguarão se houve filmagem do
ataque ao mercado.
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