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04/01/2022

Pedreiro mata e esquarteja a mulher, espalha os restos mortais pela região e foge pra Bahia

Cláudia, segundo parentes, era ameaçada pelo marido

Foi preso em Tremedal, na Bahia, onde estava escondido, o pedreiro Assuero Severo dos Santos, que no sábado, 25, matou e esquartejou Cláudia Almeida dos Santos, com quem era casado há 18 anos e tinha duas filhas. O crime aconteceu enquanto a filha do casal, de quatro anos, dormia no quarto ao lado.

 

Depois de dividir o corpo da mulher em pedaços, o pedreiro os colocou em sacos plásticos e em uma mala preta e jogou uma parte no matagal e outra em um córrego. Toda movimentação do transporte do corpo em pedaços foi filmada pelas câmeras de segurança. Dias depois ele fugiu para a Bahia com as filhas.

 

Assuero disse que matou a mulher porque ela o traiu

Antes de viajar, o pedreiro disse aos parentes da vítima que ela tinha fugido com o amante. Com remorso, o pedreiro se entregou à polícia baiana. Ao ser ouvido disse que matou a mulher porque ela tinha o traído. Ele teve a prisão temporária decretada pela justiça e foi transferido para São Paulo na segunda-feira, 03.

 

O delegado Luís Gustavo Dutra, que realizou o interrogatório, ficou assustado com a frieza do pedreiro. “Eu fiquei surpreso, assim, com a frieza dele. Tenho 20 anos de profissão e não me lembro de uma pessoa tão fria assim”, disse ele. Agora o trabalho da polícia paulista será localizar as partes do corpo da vítima.

 

O pedreiro é filmado descartando restos mortais da vítima

O que se sabe é que uma parte do corpo foi jogada num córrego perto da casa onde o casal residia, e a outra parte levada pelo assassino para um matagal, na mesma região, a sete quilômetros do local do crime. O crime que chocou os vizinhos do casal será investigado pela polícia paulista, onde o fato ocorreu.

 

Familiares de Cláudia disseram à polícia que o marido vivia a ameaçando, sempre dizendo que não deixaria assim e que se ela não ficasse com ele, com outro também ela não iria ficar. “Ele a maltratava muito, falava muita coisa pra ela, a xingava e humilhava constantemente”, disse sua prima Sílvia de Carvalho.

 

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