Foi preso em Tremedal, na Bahia, onde estava
escondido, o pedreiro Assuero Severo dos Santos, que no sábado, 25, matou e
esquartejou Cláudia Almeida dos Santos, com quem era casado há 18 anos e tinha
duas filhas. O crime aconteceu enquanto a filha do casal, de quatro anos,
dormia no quarto ao lado.
Depois de dividir o corpo da mulher em pedaços,
o pedreiro os colocou em sacos plásticos e em uma mala preta e jogou uma parte no
matagal e outra em um córrego. Toda movimentação do transporte do corpo em
pedaços foi filmada pelas câmeras de segurança. Dias depois ele fugiu para a
Bahia com as filhas.
Antes de viajar, o pedreiro disse aos parentes
da vítima que ela tinha fugido com o amante. Com remorso, o pedreiro se entregou
à polícia baiana. Ao ser ouvido disse que matou a mulher porque ela tinha o
traído. Ele teve a prisão temporária decretada pela justiça e foi transferido
para São Paulo na segunda-feira, 03.
O delegado Luís Gustavo Dutra, que realizou o
interrogatório, ficou assustado com a frieza do pedreiro. “Eu fiquei surpreso,
assim, com a frieza dele. Tenho 20 anos de profissão e não me lembro de uma
pessoa tão fria assim”, disse ele. Agora o trabalho da polícia paulista será
localizar as partes do corpo da vítima.
O que se
sabe é que uma parte do corpo foi jogada num córrego perto da casa onde o casal
residia, e a outra parte levada pelo assassino para um matagal, na mesma
região, a sete quilômetros do local do crime. O crime que chocou os vizinhos do
casal será investigado pela polícia paulista, onde o fato ocorreu.
Familiares
de Cláudia disseram à polícia que o marido vivia a ameaçando, sempre dizendo
que não deixaria assim e que se ela não ficasse com ele, com outro também ela
não iria ficar. “Ele a maltratava muito, falava muita coisa pra ela, a xingava e
humilhava constantemente”, disse sua prima Sílvia de Carvalho.
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