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01/02/2022

Pastor da Assembleia de Deus mantinha mulher em trabalho escravo há 32 anos

A vítima relata os maus momentos vividos na casa

O pastor evangélico Geraldo Braga da Cunha, da Assembleia de Deus, está sendo acusado de manter uma mulher, que não terá o nome divulgado, realizando trabalho escravo durante 32 anos. A mulher foi resgatada da residência do pastor em Mossoró/RN pelos auditores fiscais do trabalho.

 

Segundo os auditores, ela chegou ao local ainda adolescente, com 16 anos, e sofreu abuso e assédio sexual por parte do pastor, que como não poderia ser diferente, nega as acusações. A descoberta do trabalho escravo só foi possível graças a uma denúncia anônima encaminhada ao Ministério do Trabalho.

 

Imediatamente uma equipe do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, coordenada pela Inspeção do Trabalho em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Defensoria Pública da União foram até o local e constataram a veracidade da denúncia e resgataram a mulher do cativeiro.

 

No local constatou-se que a mulher fazia os serviços domésticos e recebia em troca moradia, comida, roupa e alguns presentes, mas não tinha salário ou conta bancária, nem tirava férias ou folgava nos finais de semana e feriados. Ela tinha que fazer trabalho forçado em condições degradantes e jornadas exaustivas.

 

O pastor classificou a operação de “pseudo caso de escravidão doméstica e abuso sexual” e seus advogados em nota negaram com veemência as acusações, dizendo que ele está à disposição da justiça para esclarecimentos que provarão sua inocência. Finalmente livre, a mulher iniciará uma nova vida.

 

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