Lei do cão. Homem acaba morto na forca por fazer trafico de mais de um quilo de maconha - Colatina News

Recentes


Acessos

google.com, pub-2151647549971277, DIRECT, f08c47fec0942fa0

01/05/2023

Lei do cão. Homem acaba morto na forca por fazer trafico de mais de um quilo de maconha

Tangaraju foi morto por enforcamento

Há um ditado popular segundo o qual “quem caça, acha”. E foi justamente o que aconteceu com o singapuriano Tangaraju Suppiah, 46 anos, que foi executado por enforcamento na quarta-feira, 26, em Singapura, por tentar traficar um quilo de maconha. O país ignorou os apelos internacionais de clemência para ele.

 

O Escritório de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) para Singapura solicitou ao país que “reconsiderasse com urgência” a execução, mas foi tudo em vão. Tangaraju foi executado no complexo prisional de Changi, depois de ter sido condenado à morte em 2017 por conspiração de tráfico.

 

A defesa do singapuriano chegou a recorrer da sentença de morte, mas ela foi mantida pelo Tribunal de Apelações. ONGs de defesa dos direitos humanos afirmaram que o caso apresentava várias dúvidas e que as evidências estavam longe de serem claras, pois ele nunca havia tocado na maconha do crime.

 

Afirmam ainda as ONGs que o prisioneiro foi interrogado pela polícia sem a presença de um advogado e teve o acesso negado a um tradutor de tâmil, quando pediu um. Afirmam, também, que o enforcamento “provoca sérias preocupações de que Singapura esteja iniciando uma nova onda de execuções para esvaziar seu corredor da morte, em um esforço de dissuasão equivocado”.

 


Ming Yu Hah, vice-diretora regional da Anistía Internacional, citou “muitos erros”, no caso e disse que a execução demonstra “grande fracasso da obstinação de Singapura em adotar a pena capital”. Na segunda-feira, 24, o magnata britânico Richard Branson, membro da Comissão Global sobre Política de Drogas, pediu reconsideração da execução ao governo de Singapura, sem obter sucesso.

 

Na sua opinião o caso está baseado em presunções. O Ministério do Interior do país disse na terça-feira que a culpa do réu foi provada além de qualquer dúvida razoável, e que os dois telefones celulares que os promotores afirmaram pertencer ao condenado, foram usados para coordenar a entrega das drogas.

 

A maconha foi legalizada em várias partes do mundo, incluindo a Tailândia, mas Singapura mantém uma das leis antidrogas maias rígidas do planeta e garante que a pena capital funciona como um impedimento eficaz ao narcotráfico. O alto comissariado da ONU para os Direitos Humanos diz que essa crença é um mito.

 


Siga-nos no Instagram: @colatinanews2019, no Facebook: @sitecolatinanews, no TikTok: @colatinanews e se inscreva no nosso canal: @colatinanews4085!


Nenhum comentário:

Postar um comentário