Cidade mais barulhenta do Espírito Santo continua se superando na poluição sonora - Colatina News

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01/07/2023

Cidade mais barulhenta do Espírito Santo continua se superando na poluição sonora

Ninguém suporta mais o barulho na cidade

Considerada a cidade mais barulhenta do Espírito Santo, Barra de São Francisco, localizada no Noroeste capixaba, vem se superando a cada dia em termos de poluição sonora. Como se não bastassem os barulhentos carros de som, agora a moda é lojas e farmácias colocarem caixas de sons nas portas.

 

Como cada loja coloca o seu som, provoca uma guerra sonora infernal, com músicas de péssimo gosto, o que muitas vezes expulsa o cliente, que não suporta tanta bagunça e prefere passar longe do estabelecimento. A rainha da poluição sonora é a loja Sipolatti, cuja caixa de som fica ligada o dia inteiro.

 


“Barra de São Francisco está se tornando num local insuportável para viver. Aqui parece que não tem lei. O dia todo esses baderneiros dos sons azucrinam nossas vidas e a polícia não toma nenhuma providência para coibir esse abuso. E o pior que isso vem se transferindo para os bairros”, disse Maria Geralda Silva.

 

Para o autônomo José Carlos Correia, essa barulheira toda na cidade tem consequências graves e uma delas é no crescimento no número de pessoas que precisam se submeter a tratamentos psiquiátricos. “Não tem cabeça que resiste a essa barulheira do inferno com qual vivemos nessa cidade”, reclamou ele.

 


Ele acrescenta que além do número enorme de pessoas com problemas psiquiátricos existentes na cidade, há também outras consequências, como o alto índice de surdez e de pessoas com zumbidos nos ouvidos. “Viver em Barra de São Francisco é uma aventura desagradável. Um verdadeiro inferno”, disse.

 

Para piorar a situação, existem na cidade alguns motoqueiros barulhentos que não respeitam nada e nem ninguém com suas motos com canos de descargas fraudados. O único que combatia esses malfeitores do som era o sargento Farias. Depois que ele foi eleito vereador, os motoqueiros fazem o que querem.

 


Tudo isso sem falar em algumas igrejas evangélicas que extrapolam o seu direito e penalizam as pessoas que são obrigadas a ouvir a baderna que se desenrola em seus interiores, com pastores e mulheres de vozes cavernosas gritando desesperadamente como loucos, sem levar em conta que Deus não é surdo.

 

“Eu tenho uma casa perto de uma dessas igrejas malditas. Mudei de lá porque não suportava tanta gritaria e aluguei para terceiros. Já é o quarto inquilino, pois ninguém consegue morar próximo da igreja. O barulho é demais e a polícia, quando a gente pede providências, nada faz”, disse o morador Alberto Cruz.



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