Kathylle de Sá Silva, 19 anos, foi morta a
tiros pelo seu ex-marido Oberto Nóbrega de Barros Oliveira, 38 anos, que era
secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Belém, na Paraíba. Oberto,
que era mais conhecido como Betinho
Barros, se autoexterminou depois de tirar a vida da ex-mulher.
O crime aconteceu na quinta-feira, 21, por
volta das 18h, quando Betinho Barros
foi até a casa da sogra, no Centro de Belém, e após uma discussão com a
ex-mulher, a matou a tiros e em seguida se matou, segundo informou a delegada
Eliane Medeiros, que está investigando o caso de assassinato.
Ainda segundo ela, o casal estava em processo
de separação e Betinho Barros já
tinha ameaçado a vítima outras vezes. No dia 13 de setembro Kathylle, que
estava residindo em Guarabira, na casa da avó, foi até a Delegacia de Polícia
da cidade e solicitou medidas protetivas contra o ex-marido, que a perseguia.
Na ocasião ela se representou criminalmente
contra ele por causa das constantes ameaças e maus-tratos que vinha sofrendo,
porque ele não aceitava a separação. A medida protetiva foi concedida no dia 14
de setembro, mas de nada adiantou, pois o assassino foi até a residência da
sogra e matou a vítima.
De acordo com informações da polícia, Kathylle
estava cursando direito na UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), que em nota
lamentou a morte da jovem acadêmica e prestou solidariedade à família “que
sofre pela perda precoce da jovem”. Kathylle estava cursando o primeiro período
no Campus III de Guarabira.
Kathylle é mais uma mulher que entra para a
estatística cruel de mulheres mortas no Brasil, que ocupa o 5º lugar no ranking
dos países com maior número de assassinatos de mulheres, segundo dados da OMS
(Organização Mundial da Saúde). Seu corpo foi removido ao IML (Instituto Médico
Legal) e depois liberado.
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