Um desentendimento
por causa de uso de drogas acabou resultando na morte de Thalita Vitória Pereira
Barbosa da Silva, 20 anos. O crime aconteceu na sexta-feira, 10, mas o corpo da
vítima só foi encontrado na manhã de segunda-feira, 13, dentro de uma caixa d’água
de um condomínio de nome não divulgado.
O referido condomínio
fica no Bairro Honório Fraga, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, cujos
moradores acionaram a polícia ao sentirem um odor estranho vindo do reservatório
de água, que apresentava coloração avermelhada quando alguém ligava a torneira
ou dava descarga no sanitário.
O companheiro da
vítima, que tem 28 anos, foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de
Polícia, onde confessou a prática do crime e disse que estrangulou a
companheira, porque se desentenderam na sexta-feira por causa de uso de drogas.
Depois de estrangula-la, colocou seu corpo na caixa d’água.
O assassino disse
que tinha vendido um botijão de gás para comprar pedras de crack e durante o
uso da droga dentro do apartamento, Thalita pegou 20 pedras e queria levar para
usar em outro local diferente. O criminoso não gostou dessa atitude e teve
início o desentendimento, que culminou com a morte da vítima.
Os dois, que tinham passagem pela polícia por
tráfico de drogas, tinham um relacionamento há mais de dois meses e usavam
drogas juntos. No dia do crime mais uma vez estavam usando drogas, quando
aconteceu o desentendimento fatal. O indivíduo foi preso pelo capitão Balbino e
levado para a delegacia.
Como já se tornou praxe, o nome do assassino
foi escondido da sociedade pela polícia, pela total ignorância na interpretação
do artigo 13 da Lei Federal nº 13.869/19, que nada diz sobre proibição de
divulgação de nomes ou fotos de criminosos, proibindo somente a exibição diante
de violência e grave ameaça.
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