Governador Renato Casagrande |
Até as pedras da rua sabem da existência e da
forma de se proteger do Coronavírus, e ainda assim o governador do Espírito
Santo, Renato Casagrande, pagará a bagatela de R$ 1 milhão a uma empresa de
publicidade para fazer campanha de conscientização e prevenção da doença
provocada pelo vírus.
Essa campanha institucional, pela qual o governo
do Estado torrará uma grana preta, já vem sendo feita de graça pelas redes
sociais desde o início da doença com resultados positivos, e hoje ninguém, por
mais isolado que esteja, desconhece as consequências provocadas pelo vírus e as
formas de se prevenir.
Seria muito mais interessante e nobre da parte
do governador Casagrande, se essa verba, que será utilizada sem a necessidade
de licitação, fosse investida no sistema de saúde do Estado, que está tão
combalida. Poderia, ainda, utiliza-la no socorro a vários trabalhadores que
acabarão perdendo seus empregos.
Autorização de contratação sem licitação |
A desnecessidade desse gasto absurdo nesse
momento de crise na saúde é um tiro no pé que o governador está dando. Essa grana
poderia ser utilizada no socorro a microempresários, que em virtude da pandemia
e do decreto irresponsável do governo, ficarão sem condições de tocarem seus
negócios.
Sem capital de giro, muitos microempresários
terão dificuldades para cumprirem com seus compromissos, o que deverá acarretar
o fechamento de muitas dessas microempresas no final de todo esse caos
provocado por uma medida irresponsável e temerária, que obrigou o comércio do
Estado fechar suas portas.
As campanhas que serão pagas com dinheiro
público que deveria ter outra utilidade, não vão acrescentar nada às campanhas
que já vem sendo feitas pelas redes sociais sem qualquer ônus. Essa contratação
sem necessidade de licitação onera os cofres públicos e deveria ser alvo do
Tribunal de Contas e MP.
O correto nesse momento seria o governador revogar
a contratação e utilizar o recurso no socorro às vítimas do Coronavírus, que
não são só quem está hospitalizado ou em quarentena, mas todos, inclusive microempresários,
que podem ter que fechar seus comércios por causa do longo período de inatividade.
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