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27/03/2020

Editorial. Governo joga R$ 1 milhão no lixo para explicar o óbvio sobre Coronavírus

Governador Renato Casagrande

Até as pedras da rua sabem da existência e da forma de se proteger do Coronavírus, e ainda assim o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, pagará a bagatela de R$ 1 milhão a uma empresa de publicidade para fazer campanha de conscientização e prevenção da doença provocada pelo vírus.

Essa campanha institucional, pela qual o governo do Estado torrará uma grana preta, já vem sendo feita de graça pelas redes sociais desde o início da doença com resultados positivos, e hoje ninguém, por mais isolado que esteja, desconhece as consequências provocadas pelo vírus e as formas de se prevenir.

Seria muito mais interessante e nobre da parte do governador Casagrande, se essa verba, que será utilizada sem a necessidade de licitação, fosse investida no sistema de saúde do Estado, que está tão combalida. Poderia, ainda, utiliza-la no socorro a vários trabalhadores que acabarão perdendo seus empregos.

Autorização de contratação sem licitação
A desnecessidade desse gasto absurdo nesse momento de crise na saúde é um tiro no pé que o governador está dando. Essa grana poderia ser utilizada no socorro a microempresários, que em virtude da pandemia e do decreto irresponsável do governo, ficarão sem condições de tocarem seus negócios.

Sem capital de giro, muitos microempresários terão dificuldades para cumprirem com seus compromissos, o que deverá acarretar o fechamento de muitas dessas microempresas no final de todo esse caos provocado por uma medida irresponsável e temerária, que obrigou o comércio do Estado fechar suas portas.

As campanhas que serão pagas com dinheiro público que deveria ter outra utilidade, não vão acrescentar nada às campanhas que já vem sendo feitas pelas redes sociais sem qualquer ônus. Essa contratação sem necessidade de licitação onera os cofres públicos e deveria ser alvo do Tribunal de Contas e MP.

O correto nesse momento seria o governador revogar a contratação e utilizar o recurso no socorro às vítimas do Coronavírus, que não são só quem está hospitalizado ou em quarentena, mas todos, inclusive microempresários, que podem ter que fechar seus comércios por causa do longo período de inatividade.



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