A antiga ação penal envolvendo o ex-presidente da
Assembleia Legislativa do Espírito, José
Carlos Gratz, voltou a repercutir recentemente após declarações do
radialista Max Pitangui, preso
no Paraguai, onde estava foragido da Justiça brasileira por atos
antidemocráticos. Durante sua exposição pública, Pitangui citou o deputado Sérgio Meneguelli, um dos nomes
mencionados no processo.
A ação, que tramita sob o nº 0027411-69.2008.8.08.0024, teve início
na 5ª Vara Criminal de Vitória/ES
e atualmente se encontra em fase recursal no TJES (Tribunal de Justiça do Espírito Santo). O caso investiga um
suposto esquema de desvio de recursos da Ales na época em que Gratz era
presidente, apontado pelo Ministério Público como líder de uma organização
criminosa que teria causado prejuízos aos cofres públicos, com apoio de
diversos colaboradores.
Na denúncia apresentada pelo Ministério Público
Estadual, o deputado Sérgio Meneguelli
é citado por um episódio ocorrido em maio
de 2000, quando teria recebido R$
5 mil em sua conta pessoal na Caixa Econômica Federal (Agência
14.111-8). O depósito teria sido feito em nome da entidade Damas de Caridade
de Colatina e, segundo o MP, representaria parte de valores desviados do
esquema investigado.
Apesar disso, no curso da ação penal, o Ministério
Público não conseguiu comprovar que Sérgio Meneguelli participou ou se
beneficiou de forma consciente das fraudes que teriam ocorrido no chamado Esquema das Associações.
Em sua sentença, o juiz responsável observou que
“ao que consta dos autos, verifica-se que, de fato, Sérgio recebeu a quantia
requerida através do Processo nº 001074 da Ales, contudo, o Ministério Público
Estadual não logrou êxito em comprovar que a referida conduta se enquadra nas
reiteradas fraudes praticadas no denominado Esquema das Associações”.
A decisão judicial levou à absolvição de Sérgio
Meneguelli e José Alves Neto,
por insuficiência de provas. Já com relação a José Carlos Gratz, o juiz declarou a extinção da punibilidade devido à prescrição dos
crimes imputados a ele. Foram condenados no processo: André Luiz Cruz Nogueira, Aerton Veira dos Santos e Jorge Cardozo Bechara.
Após a sentença, o Ministério Público interpôs recurso, e o processo
foi remetido ao TJES, onde segue
em tramitação.
A retomada do tema nas manchetes ocorreu após a divulgação
de um vídeo pelo radialista Max Pitangui. Ao atacar Sérgio Meneguelli em suas
declarações, Pitangui reacendeu a discussão sobre o processo, gerando dúvidas e
debates nas redes sociais. Com base em informações consultadas no site do TJES,
o Colatina News reuniu os dados para esclarecer o andamento e o
histórico da ação penal que voltou a ganhar destaque nos últimos dias.
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