Radialista preso no Paraguai escracha Meneguelli, deputado mais apagado da Assembleia

Max Pintangui detona Sérgio Meneguelli

O radialista Max Pitangui, que estava foragido da Justiça brasileira e foi preso no Paraguai sob acusação de chefiar uma milícia privada digital dedicada a questionar a lisura do processo eleitoral e incentivar ataques à democracia e à ordem constitucional, voltou ao centro das atenções nesta semana. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Max escrachou o deputado estadual Sérgio Meneguelli (Republicanos).

No vídeo, Max Pitangui afirma que Meneguelli, muito conhecido pela passagem polêmica como prefeito de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, é, segundo suas palavras, “um frouxo que usou a imagem de Bolsonaro para se eleger”. O radialista relembra ações do então prefeito, como pintura de meio-fio, jardinagem de praças e desenhos de amarelinhas nas calçadas, atividades pelas quais o ex-gestor ficou popular, mas que não se traduziram em obras para o Município.

Max também ironiza o ex-prefeito ao chamá-lo de “Michael Jackson de Colatina”, referência usada por opositores devido ao estilo midiático e performático de Meneguelli em sua fracassada gestão, durante a qual gastou aproximadamente meio milhão de reais em lonas pretas para cobrir morros da cidade, episódio que rendeu ao atual deputado dois processos por improbidade administrativa, ainda em tramitação.

Projeto que Meneguelli copiou de Goiás

Durante o vídeo, Max Pitangui menciona o processo criminal nº 0027411-69.2008.8.08.0024, que tramita na 5ª Vara Criminal de Vitória/ES, envolvendo o ex-deputado José Carlos Gratz e outros investigados, entre eles Meneguelli, que segundo a denúncia do MPES, em maio de 2.000 teve a quantia de R$ 5 mil depositada em sua conta pessoal na Caixa Econômica Federal, Agência nº 14.111-8, tendo como requerente Damas de Caridade de Colatina, dinheiro que foi desviado para uso particular.

Apesar de o deputado utilizar as redes sociais para afirmar a seus seguidores que teria sido absolvido e que o processo estaria encerrado, os autos continuam tramitando normalmente, após o TJES (Tribunal de Justiça do Espírito Santo) declinar da competência e remeter o caso para a 5ª Vara Criminal da capital.

Paralelamente às declarações de Max, críticos da atuação parlamentar de Sérgio Meneguelli apontam que, desde que assumiu o mandato na Assembleia Legislativa, o deputado tem mantido um desempenho considerado apagado, sem protagonismo em debates ou proposições de grande impacto político. Um verdadeiro zero à esquerda, que passa pela Assembleia Legislativa em brancas nuvens.

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O referido parlamentar, que até hoje não diz a que veio, chegou a apresentar um Projeto de Lei nº 486/2023 obrigando condomínios a comunicar aos órgãos de segurança pública casos de maus-tratos de animais. Só que além do referido projeto de lei ter sido copiado do Estado de Goiás, Sérgio Meneguelli não se deu ao trabalho nem mesmo de tirar o nome do Estado do qual copiou o projeto.

Sérgio Meneguelli, que surfando na onda bolsonarista de 2022 foi o deputado mais votado do Espírito Santo, teve apenas 20% dos votos dos eleitores de Colatina, cidade que ele administrou por quatro anos e a única obra que criou foi um monumento a um velocípede. Agora se prepara para ser candidato a senador. O comentário geral é de que, caso ele seja eleito, será mais um boneco sem representatividade no Senado Federal e um desperdício de votos, que poderiam ser destinados a alguém que realmente tenha competência.

O vídeo de Max Pitangui circula intensamente em grupos e perfis políticos pelas redes sociais, ampliando a repercussão das críticas e reacendendo debates sobre o histórico administrativo e judicial do deputado estadual, que é conhecido por ter feito birra para não usar terno e gravata durante as sessões e por não ter feito nenhum Projeto de Lei de destaque desde sua eleição. Assista o vídeo abaixo: