Já imaginou ir a um hospital fazer cirurgia
de retirada de útero e depois ficar sabendo que os rins foram roubados? Foi isso que aconteceu com Sunita Devi, 38 anos. O fato aconteceu em
Muzaffarpur, na Índia, mas serve de alerta para brasileiros, pois até pessoas estão sendo declaradas mortas mesmo vivas.
Sunita deu entrada em um hospital para retirar
o útero e um médico que não teve o nome divulgado foi acusado de remover
cirurgicamente, sem nenhuma autorização, os seus rins. Agora a vítima quer os
rins do médico como punição. Em virtude da retirada de seus rins, ela precisa
fazer hemodiálise regularmente.
Depois de fazer a cirurgia de retirada de útero
ela não se recuperou após a cirurgia e seu estado de saúde chegou a ser
classificado como crítico. Ao procurar outro hospital, Sunita descobriu, para
horror dela e da equipe médica, que não mais tinha rins. A vítima ficou
desesperada e levou o caso à polícia.
Foi apurado após investigação policial, que o
médico responsável pela cirurgia criminosa e o dono da instituição médica onde
o procedimento foi realizado estão foragidos desde que a história veio a público.
Apurou-se, ainda, que a clínica não tem autorização para funcionar e as
credenciais do médico podem ser falsas.
Mãe de três filhos, Sunita está exigindo que os
rins do médico sejam retirados e doados a ela como punição para o crime e para
ajudá-la a sobreviver. Iti Devi, mãe da vítima, disse não ter muitas esperanças
de que o caso tenha uma solução minimamente justa. “Somos pobres e o governo
nada fará”, disse ela.
"Com certeza nossas exigências não serão ouvidas pelo governo, pois este é um país das desigualdades e onde a injustiça campeia. Minha filha agora precisa de hemodiálise para sobreviver. Queremos a prisão desse médico e que os rins dele sejam doados a minha filha”, disse a mãe. O caso segue sendo investigado.
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