A advogada Amanda Partata foi presa na
quarta-feira, 20, depois de ser acusada de ter matado por envenenamento o sogro
Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves. O crime ocorreu em
Goiânia/GO e o mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil e ela está à
disposição da justiça no xilindró.
Antes de se efetuar a prisão da advogada, a
polícia investigou a possibilidade de mãe e filho terem tido complicações por
uma intoxicação alimentar causada por um bolo de uma confeitaria da capital,
mas essa versão foi totalmente descartada. O caso começou ser investigado dia
18, após as mortes das vítimas.
O delegado Carlos Alfama, que é responsável
pelo caso, disse que o caso é bem complexo e envolve um grau de psicopatia. “Vamos
ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de
outros crimes relacionados à investigada. Adiantamos é que se trata de duplo
homicídio por envenenamento.
A esposa de Leonardo, que não teve o nome
divulgado pela polícia, contou que Amanda comprou doce para o café da manhã com
a família, tendo Leonardo, ela e a mãe dele, comido o ingrediente durante a
manhã de domingo, 17, e cerca de três horas depois Leonardo e a mãe começaram a
se sentirem muito mal.
“Eles sentiram dores abdominais, além de também
apresentarem vômitos e diarreia”, disse a mulher de Leonardo, acrescentando que
mãe e filho foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas ainda
no domingo, mãe e filho não resistiram e acabaram morrendo em decorrência do
envenenamento.
Amanda, que disse estar grávida, mas foi
desmentida por meio de exames realizados pela polícia, é advogada e nas redes
sociais também se apresenta como psicóloga. Contudo, o CRP (Conselho Regional de
Psicologia) de Goiás afirma que ela não tem registro profissional ativo no
bando de dados do CRP.
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