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04/09/2025

Condomínio cria toque de recolher do amor ao proibir relações sexuais depois das 22h

Proibidos de fazer sexo após as 22h

O Estado de Santa Catarina, além de ser o Estado mais bolsonarista e o mais corrupto do país, com mais de 20 prefeitos da direita presos por corrupção, agora surpreende a Nação com uma decisão absurda de um condomínio na Grande Florianópolis. Os moradores somente podem ter relações sexuais até as 22h.

 

Essa medida, que foi apelidada pelos internautas como Toque de recolher do amor, viralizou nas redes sociais e levantou debate sobre o direito dos moradores. A norma maluca surgiu em resposta a reclamações recorrentes de barulhos durante as madrugadas, como gemidos, batidas de cabeceira e conversas em tom elevado, e foi aprovada em assembleia do condomínio.

 

Segundo a administração do condomínio, quem descumprir a norma está sujeito a punições, como multas. A repercussão foi tão grande, que o presidente do Sipces (Sindicato Patronal de Condomínios do Espírito Santo), Gedaias Freire da Costa, considerou a proibição de relações sexuais após as 22h absurda.

 

“Totalmente fora de bom senso. Não cabe ao condomínio adotar essa prática. Se eu tenho reclamações de barulho ou ruído excessivo, causando transtornos aos moradores, quem está causando o barulho é que deve ser penalizado”, enfatizou Gedaias Freire, deixando claro que a tal norma pegou muito mal

 


As relações sexuais, de acordo com a advogada de condomínios capixabas Kelly Andrade, são um dos problemas mais recorrentes relacionados a barulho, mas deixa claro que não cabe ao síndico nem aos condomínios decidir sobre o que o morador faz dentro de seu apartamento, principalmente em sua intimidade.

 

A também advogada de condomínios, Leidiane Malini, afirma que o condomínio não pode proibir o ato sexual, mas pode garantir que ele não prejudique a convivência e o sossego dos demais moradores. “O limite está no equilíbrio entre garantir o direito à privacidade de cada morador e proteger o direito dos demais moradores ao sossego e à convivência. O diálogo é mais eficaz que a punição”.

 

Ela prossegue afirmando que quando esse tipo de fato ocorre deve-se conversar diretamente com o morador, que muitas vezes, empolgado, não percebe o incômodo que está causando. “Em geral, após a conversa o morador se mostra constrangido, pede desculpas e interrompe o comportamento”, acrescenta ela.

 


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