Contrato assinado por Sidiclei é questionado pelo valor |
Com o advento da pandemia de Coronavírus,
prefeitos municipais estão deitando e rolando nos gastos de dinheiro público,
adquirindo produtos e serviços a preços astronômicos, podendo servir de exemplo
os municípios de Pancas, no Noroeste do Espírito Santo, e de Linhares, no Norte
do Estado.
Ambos acabam de assinar contratos com valores exorbitantes,
que estão sendo contestados em vista do serviço prestado e da quantidade adquirida.
Em Pancas, o prefeito Sidiclei Giles de Andrade assinou contrato no valor de R$
954.504 mil, para fornecimento de marmitex e lanches para o hospital do
Município
Segundo denúncias, o hospital nem funcionando
direito está. “O hospital está praticamente parado. A gente chega lá e não tem
nada, não tem exames, quase nenhum médico para atender, o número de enfermeiras
e auxiliares de enfermagem é muito pequeno e atendimento péssimo”, disse José
Carlos.
Hospital não serve pra nada segundo morador
Empresa vai abocanhar quase um milhão pelas marmitex |
Ele acrescenta que o hospital não serve para
quase nada, a não ser para fazer curativos e olhar pressão, pois o resto,
segundo ele, não funciona. “Se a pessoa chegar gripada no hospital eles
imediatamente encaminham para Colatina. Esse hospital só serve de enfeite e
consumir recursos públicos”, denuncia Zé Carlos.
Um morador afirmou que sua filha torceu o pé e
teve que ir ao hospital, mas lá nada conseguiu. “Na recepção me disseram apenas
que não tinham Raio X e que só estavam atendendo casos com sintomas de
Coronavírus”, disse o morador revoltado com o descaso no atendimento por parte
do hospital.
Vale destacar que a contratação de marmitex
pelo preço absurdo virou motivo de chacotas e tem gente dizendo que o prefeito
Sidiclei vai distribuir marmitex e lanches até para os municípios vizinhos.
Outros dizem que os marmitex seriam suficientes para alimentar toda população
de Pancas por um ano inteiro.
Orgia com recursos públicos em Linhares
Jonas Soprani denuncia prefeito... |
Em Linhares, o prefeito Guerino Zanon contratou,
sem licitação, em regime emergencial, uma empresa para fazer higienização e
desinfecção de espaços públicos pelo valor de R$ 765.521,89 pelo período de
seis meses. A contratação foi informada pelo secretário de Obras e Serviços, João
Cléber Bianchi.
Assustado com o valor astronômico do contrato,
o ativista Jonas da Silva Soprani decidiu questionar na justiça a necessidade
de se onerar os cofres públicos com um valor tão alto e protocolou uma Representação
junto ao Ministério Público, solicitando que seja apurada a contratação. “Isso
é um absurdo”, disse ele.
Jonas Soprani, que nos últimos anos vem
desempenhando o papel de fiscalizador dos órgãos públicos, coisa que os
vereadores deveriam fazer e não fazem, afirma que é muito estranha essa
contratação da empresa, que segundo ele, é presença constante no Portal de
Transparência da prefeitura de Linhares.
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