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Pancas vive sob o manto da ditadura segundo denúncias |
Está previsto para essa quinta-feira, 28, um
protesto contra o assédio moral praticado pelo prefeito Sidiclei Giles de
Andrade, de Pancas, no Noroeste do Espírito Santo, contra a enfermeira Clarisse
Oliveira Gobbo Hofman, que reclamou da situação precária da Unidade de Saúde
onde exerce a profissão.
A enfermeira, cansada de cobrar melhorias
para o seu ambiente de trabalho visando melhor atendimento à população, fez um
desabafo pelas redes sociais, fato que irritou o prefeito panquense, que
imediatamente a enviou um ofício convocando-a para prestar esclarecimentos a
respeito de sua manifestação.
A atitude arbitrária do prefeito, que tenta
cercear a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal, gerou
milhares de protestos por meio de comentários acusando-o de ditador e
destacando que ele pretende implantar no Município a Lei da Mordaça. Não foi
informado o horário da manifestação.
A também enfermeira Juliana Oliveira postou um
vídeo nas redes sociais, no qual afirma que em praticamente 14 anos como
servidora concursada, passando por vários prefeitos, jamais viu algum colega
sofrer Processo Administrativo pelo simples fato de cobrar melhores condições
de trabalho.
Segundo denúncia de vários servidores que se
sentem perseguidos, a Lei da Mordaça implantada nas repartições pelo prefeito
impõe o terror na categoria, com ameaças de Sindicância e PAD (Processo
Administrativo Disciplinar) contra quem ousar reclamar da péssima condição do
ambiente de trabalho.
Em um trecho do seu vídeo, Juliana questiona:
“A gente vai trabalhar oprimido? Nunca senti isso”, lembrando seu trabalho
junto a prefeitos anteriores. “Nunca vivi nessa opressão. Não vamos aceitar
calado alguém achar que é o dono da prefeitura. Prefeito não é dono da
prefeitura. Prefeito é funcionário do povo”.
Alguns servidores procuraram o Colatina News para prestar
solidariedade à enfermeira Clarisse Gobbo e para comunicar que se realmente
ocorrer o protesto, estarão juntos para dar apoio moral. “Não podemos aceitar
que se implante uma ditadura em Pancas. Vamos cortar o mal pela raiz”,
disseram.
Eles demonstraram insatisfação com a maioria
dos vereadores, que foram eleitos para representar o povo legislando e
fiscalizando o Executivo, mas que até o momento não se manifestaram contra o
suposto assédio moral praticado contra a enfermeira. “Esperamos contar com o
apoio da população”, disseram.
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