A falta de uma administração séria voltada para
o bem-estar do cidadão brasileiro tem gerado situações constrangedoras e até
trágicas no Brasil atual. A prova disso foi a morte da dona de casa Geisa
Sfanini, 32 anos, ocorrida na segunda-feira, 27, atingida por álcool
combustível que usava para cozinhar.
Geisa, que teve 90% do corpo queimado e ficou
internada na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital Geral de Vila
Penteado, em São Paulo, deixa um filho de oito meses, que também foi atingido e
teve 16% do corpo queimado, mas está bem em companhia do pai. A tragédia
ocorreu em Osasco.
Segundo Mônica Teixeira de Oliveira, 34 anos,
dona do quarto onde Geisa morava, ela pagava o aluguel com a ajuda de um
programa de bolsa aluguel da prefeitura de Osasco, destinado a famílias carentes.
Sem dinheiro para comprar gás de cozinha, resolveu utilizar o álcool para fazer
a comida e se acidentou.
Geisa e o filho foram socorridos por uma equipe
do Corpo de Bombeiros e encaminhados ao hospital, onde foram submetidos a
tratamento médico, que culminou com a morte da dona de casa. De acordo com informação
passada pelos bombeiros, no local eles encontraram dois tijolos e uma grelha em
cima do fogão.
“Estamos vivendo uma tragédia administrativa sem
precedentes, com inflação nas alturas, o que atinge em cheio a classe
trabalhadora, que vê os aumentos se multiplicarem todo dia e seus salários
totalmente defasados. Esse é o Brasil da era Bolsonaro, em que cidadãos têm que
usar álcool para cozinhar, por não poder comprar nem mesmo um simples botijão
de gás”, desabafou uma vizinha.
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