Soldado que matou e queimou o corpo do amante da mulher dele já está no xilindró

Giovanni matou Douglas, amante de sua mulher

A justiça decretou a prisão temporária do soldado da Polícia Militar Giovanni de Oliveira Camarte por homicídio qualificado e ocultação de cadáver do tatuador Douglas Braga, que estava desaparecido desde o dia 10 de novembro. Ele descobriu que o tatuador era amante de sua mulher e não deixou por menos.

O crime foi descoberto pelos policiais da DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) da Baixada Fluminense/RJ. Segundo apurado, o soldado deu quatro tiros no tatuador e depois dele morto ainda ateou fogo em seu corpo e no veículo dele em um matagal de Nova Iguaçu. Giovanni se entregou na sexta-feira, 02.

Sobrou nada do carro da vítima

A delegada Ellen Souto, titular da DDPA, disse que Douglas estava se relacionando com a moça que não teve o nome divulgado desde março deste ano e passaram a dormir juntos a partir de abril no apartamento dele, enquanto o policial cumpria plantões na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Borel.

Desconfiado da traição Giovanni instalou uma câmera em casa e dias após o equipamento flagrou Douglas parando na porta da residência para buscar a mulher. Diante disso o policial decidiu armar uma emboscada, mandou uma mensagem ao tatuador se passando pela esposa e o Ricardão caiu direitinho.

Quando o tatuador chegou ao imóvel Giovanni o abordou, entrou em seu carro com a mulher algemada no banco de trás e o levou até o local onde ele foi executado a sangue frio. Em seguida levou seu corpo até um matagal deserto, colocou gasolina em seu corpo e tacou fogo no cadáver e também no veículo.

Durante o procedimento de carbonização do corpo do tatuador o policial sofreu queimaduras de segundo grau pelo corpo e precisou ficar internado por seis dias no HCPM (Hospital Central da Polícia Militar) passando por cirúrgias plásticas. No hospital ele justificou as queimaduras dizendo que tinha tentado o suicídio.

Na Delegacia de Polícia Especializada de Nova Iguaçu para onde foi levado depois de se entregar à CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora), o soldado assassino disse que quando o tatuador tentou agredi-lo ele disparou quatro vezes no rosto dele. Não há informações sobre a mulher do soldado criminoso.

A SPM (Secretaria de Polícia Militar) informou que o soldado foi conduzido junto com os agentes da especializada de Nova Iguaçu até o Bairro KM 32, onde foi localizado o corpo do tatuador. Giovanni foi encaminhado ao Sistema Prisional onde se encontra à disposição da justiça. A PM também está apurando o caso.