Uma empregada doméstica de 19 anos, que graças
à teimosia da polícia em proteger os bandidos escondendo seus nomes da
sociedade não teve a identidade divulgada, foi presa no domingo, 02, acusada de
ter matado o patrão de 66 anos em março passado, em Pedra do Guaratiba, Zona
Oeste do Rio.
O corpo da vítima, identificada como Lilson
Braga, que foi morta com um tiro no peito enquanto dormia em sua residência,
foi encontrado 40 dias depois pelo filho dentro da cisterna que abastecia a
casa e a polícia foi acionada juntamente com o Corpo de bombeiros e Polícia
Técnica, que removeu o corpo ao IML.
Em depoimento à polícia, a mulher disse que
estava descontente com algumas atitudes do patrão. Para matar a vítima, a criminosa
usou a arma dela que ficava guardada na residência. Ela foi presa quando se
encontrava na Comunidade Beira-Rio, no mesmo bairro em que fez saques com os cartões
da vítima.
Segundo a polícia, celulares, joias e dinheiro
foram roubados da vítima, que tinha dólares e euros guardados em casa. Além disso
a assassina sacou dinheiro com os cartões da vítima em diferentes pontos do
Recreio dos Bandeirantes. No total, de acordo com a polícia, ela retirou R$ 3
mil das contas bancárias da vítima.
Como se não bastasse o assassinato e os roubos
praticados, a mulher ainda se passou pela vítima ao recusar ligações feitas
pela filha de Lilson que mora na Espanha, e dispensou por meio de mensagem de
texto a cuidadora da mãe da vítima, que tinha 91 anos. Seis dias depois ela
morreu por ficar sozinha em casa.
A assassina está presa
temporariamente no Presídio Benfica, na Zona Norte do Rio e poderá responder
por dois homicídios: o do patrão Lilson e pelo da mãe dele, que ficou
abandonada após ter a sua cuidadora despedida pela criminosa. A polícia
investiga se ela teve ajuda, inclusive para jogar o corpo na cisterna.
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