Por não aceitar o fim do relacionamento o
indivíduo Alexandre Zucherate, 52 anos, invadiu a casa da ex-mulher de 50 anos no
Bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte/MG e atirou contra ela na
noite de quarta-feira, 23, mas acabou errando o alvo. Em seguida ele foi morto
por um policial vizinho.
De acordo com as informações da polícia,
Alexandre invadiu a casa da ex-companheira com a intenção de matá-la, sob
alegação de que se não ficasse com ele não ficaria com mais ninguém. Dentro do
imóvel ele atirou duas vezes contra a mulher, que não teve o nome divulgado,
mas errou o alvo e provocou pânico e correria, pois na casa estavam mais duas
mulheres e uma criança.
Foi então que um sargento reformado da Polícia
Militar, que não teve o nome divulgado, ao ouvir os disparos e a gritaria subiu
no muro que divide as residências, se identificou como policial e pediu para
que Alexandre largasse a arma. Como o indivíduo não obedeceu, o sargento fez um
disparo contra ele.
Revolta da amiga
Alexandre, que estava armado com um revólver calibre
38 e uma picareta, ao ser atingido pelo disparo, morreu no local. A polícia foi
acionada e realizou os trabalhos de praxe. O corpo de Alexandre foi removido ao
IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte, onde depois de periciado foi
liberado aos familiares.
Uma amiga da vítima demonstrou revolta em
relação à Lei Maria da Penha, segundo a qual, não vale nada, não protege
ninguém. “Por pouco minha amiga não foi morta pelo ex-marido contra quem ela
tinha medida protetiva. Aliás, que proteção essas medidas proporcionam? Não
protegem ninguém, não valem nada”.
“Basta acompanhar o noticiário Brasil afora e
observar a quantidade de mulheres mortas todos os dias por seus companheiros
mesmo estando sob medida protetiva. As autoridades não estão nem aí para nós e
o judiciário quando tem oportunidade de prender os agressores, deixa eles em
liberdade”, completa.
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