Polícia descobre que o crime contra o jogador foi premeditado e ex-namorada é coautora

Rúbia, segundo a polícia, é coautora do crime

A polícia apurou que Rúbia Joice de Oliver Lusivetto, ex-namorada do jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, encontrado esquartejado em um rio, é coautora do assassinato e que agiu de comum acordo com o atual namorado Danilo Alves Vieira da Silva. A polícia apurou, ainda, que o crime foi premeditado.

Rúbia e Danilo tiveram a prisão temporária decretada, mas ele continua foragido. “ No atual estágio das investigações temos elementos para afirmar que se tratava de um delito premeditado e identificamos a participação de Rúbia como coautora do delito”, disse o delegado Marcos Werneck Pereira, responsável pelo caso.

Ele, que é titular da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), disse esperar que o Estado dê uma resposta forte a um crime bárbaro como esse. Hugo Vinicius estava desaparecido desde o dia 25 de junho, quando deixou Sete Quedas/MS para ir a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai.

Os dois municípios têm apenas sete quilômetros de distância um do outro e na mesma festa estavam Rúbia Joice e Danilo. No ato de sua prisão, Rúbia contou que ela e Hugo Vinicius terminaram o relacionamento há cerca de dois meses. Ela disse que havia “ficado” algumas vezes com Danilo, autor dos disparos.

A colaboração de um terceiro envolvido de nome Cleiton Torres Vobeto, segundo o delegado foi peça-chave para a descoberta dos restos mortais do jogador. “A partir do testemunho dele tínhamos certeza de que não estávamos mais lidando com um desaparecimento, mas sim com um homicídio”, disse o delegado.

Segundo as investigaçóes, Hugo Vinicius foi morto com três tiros. Em seguida os assassinos usaram uma serra elétrica e uma serra fita para esquartejaar seu corpo e jogar os pedaços no leito do rio. Familiares do jogador Hugo cobram justiça e afirmam que a versão dada por Rúbia Joice é totalmente mentirosa.

Ao todo já foram ouvidas 17 pessoas segundo informou o delegado Marcos Werneck. Ele disse ainda que os agentes já fizeram seis operações de busca e apreensão e apreenderam celulares e instrumentos cortantes. Peritos usaram luminol e fizeram uma reprodução simulada dos fatos para auxiliar os trabalhos.